Neymar é o principal jogador da Seleção
(Foto: Mowa Press)
Um estudo da Faculdade de Desporto da Universidade de Stirling, na Escócia, apontou o Brasil como o provável vencedor da Copa do Mundo deste ano.
A conclusão é do professor de gestão do esporte e economista Nicolas Scelles, que analisou mais de 2.800 partidas nos últimos três anos, e considerou 18 variáveis diferentes para chegar a essa resposta. Segundo ele, a Argentina é a que tem mais chances de desbancar os donos da casa.
A pesquisa tem algumas variáveis como o produto interno bruto (PIB) de cada país, o número de habitantes e a quantidade de jogadores que cada treinador tem à disposição para escolher, e onde essas opções atuam. Além disso, as equipes que tem jogadores entre os dez clubes mais valiosos do planeta (de acordo com a lista da revista inglesa Forbes) também ganham pontos.
- Eu não posso dizer com certeza que isso vai acontecer, mas de acordo com as conclusões do estudo, o Brasil deve ganhar, e a Argentina vem em segundo lugar. Acho que se você sabe todos os resultados, então não vai ser tão interessante de assistir, mas como economista do esporte, queria estudar diferentes determinantes econômicos e compreender o seu valor - analisa Nicolas.
Na conclusão da pesquisa, a Inglaterra não passa das quartas de final, e Chile e Uruguai também podem chegar longe na disputa pelo título. A experiência internacional de cada país participante também conta na pontuação. Para ele, a França fica atrás do Equador no Grupo E, e será eliminada para a Argentina nas oitavas de final.
- Os rankings mundiais da Fifa sugerem a Espanha como a favorita, e o Brasil em quarto lugar, mas estes são baseados em escolhas arbitrárias. Olhamos para um número de variáveis e modelos para considerar o resultado de uma abordagem mais científica. Em cada modelo, as semifinais tendem a ter Brasil, Alemanha, Argentina e Espanha, embora Chile e Uruguai podem chegar, dependendo do modelo - explica, lembrando que em todas as variações o Brasil emergiu como o vencedor do torneio.
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