A Alemanha é uma das seleções consideradas favoritas para vencer a Copa do Mundo de 2014. Para o técnico germânico Joachim Löw, no entanto, o principal candidato ao título é mesmo a Seleção Brasileira, que estreia nesta quinta-feira, às 17h, na Arena Corinthians, diante da Croácia, no duelo de abertura. Löw aposta em uma vitória apertada do time da casa.
- O Brasil é favorito nesse campeonato, ainda mais jogando em casa. Está com uma equipe que já se encontrou, que tem uma unidade compacta, não apenas com talentos individuais. É uma equipe homogênea. Acredito que o Brasil vá ganhar hoje (da Croácia), mas não por uma margem muito grande - disse o treinador alemão, em entrevista coletiva na vila de Santo André, no sul da Bahia, onde é feita a preparação para a Copa.
A Alemanha decidiu mudar a programação e antecipou o treino que seria às 13h para 9h30 desta quinta. Depois, Joachim Löw concedeu entrevista às 12h enquanto os jogadores já retornavam para o complexo. A ideia é almoçar, descansar algumas horas para, então, jogadores e comissão técnica assistirem juntos ao duelo em um telão
-Todos estamos ansiosos pela abertura, para que realmente a Copa comece. Queremos ver a bola rolando, não apenas nos treinos. É uma oportunidade fantástica para o anfitrião, tenho certeza de que haverá um estádio de euforia muito grande no país quando o árbitro apitar o início do jogo - disse Löw.
Manifestações sem violência
Apesar de se preparar em uma vila tranquila no sul da Bahia, uma espécie de "mundo à parte", Joachim Löw comentou sobre as manifestações que ocorrem desde o ano passado no Brasil, em diversas cidades do país. Em 2013, treinador esteve em Fortaleza para acompanhar o duelo entre Brasil e México, pela primeira fase. Na ocasião, ele viu de perto os protestos que ocorreram no país.
- Estive aqui na Copa das Confederações, as manifestações foram imensas. Acredito ser algo natural, as pessoas fazem cobranças, reivindicações, reclamam por coisas elementares, como saúde e transporte público. Só espero que isso sempre ocorra de forma pacífica - afirmou o treinador alemão.
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