Na tarde desta quarta-feira (26), o Palmeiras anunciou um novo patrocinador: o Grupo Fictor – empresa do ramo do agronegócio – , que vai ocupar o espaço máster e costas do time de base, além das costas do masculino e feminino. O acordo vai render R$ 25 milhões fixos por temporada, podendo chegar a R$ 30 milhões com bônus. O contrato é válido por três anos, com opção de renovação até 2029. Desde a saída da Crefisa, o espaço no uniforme da base estava vazio. A casa de apostas Sportingbet, dona da área nos times principais masculino e feminino, não pode ser anunciada em competições com menores de idade, de acordo com a legislação brasileira.

Quais são as parceiras do Palmeiras no uniforme Antes, a Sportingbet (R$ 100 milhões), Sil Fios e Cabos Elétricos (R$ 11 milhões) e Unisselvi (R$ 8 milhões) e Puma (R$ 50 milhões) já estavam estampadas nas roupas do Palmeiras. Somados todos os acordos, só com os valores fixos, o uniforme alviverde agora gera R$ 194 milhões em patrocínios.
Para se ter uma ideia, quando a Crefisa e a FAM monopolizavam os espaços do uniforme, de 2019 a 2024, o Palmeiras recebia R$ 81 milhões fixos, sem reajuste. Essa foi uma das polêmicas levantadas contra o modelo e fez Leila Pereira abrir espaço para novas marcas parceiras do Alviverde. Grupo Fictor passou a estampar o espaço máster do uniforme da base do Palmeiras – Foto: Fabio Menotti/Palmeiras/by Canon
Quem ainda pode pintar nessa conta alviverde? Vale lembrar que empresas como BYD e Volkswagen disputam a região do omoplata da camisa do Palmeiras. A expectativa fica para o Verdão ultrapassar a cota de R$ 200 milhões em marcas no uniforme, isso somente contabilizando valores fixos.

De acordo com o setorista Diego Iwata Lima, do portal Trivela, a peça mais criticada de todo o gabinete de Leila, Everaldo Coelho, ganha força política com o sucesso das negociações. Ex-diretor de marketing no primeiro mandato presidencial da empresária, ele foi eleito vice-presidente no pleito em 2024.